A primeira edição do festival organizado pela iPUM reuniu em Braga, ao longo dos dias 14 e 17 de Abril, grandes nomes da percussão, gaita-de-foles e danças tradicionais.
O primeiro dia de festival foi animado por um workshop de danças tradicionais a que se seguiu a actuação dos “nossos” BVRIOS. O Insólito encheu de pessoas desejosas de fazer o gosto ao pé. Na quinta-feira, a Junta de freguesia de São Victor foi palco de um workshop de gaitas-de-foles e da actuação do grupo de cantares Mulheres do Minho. Nesta senda, foi ainda exibido o documentário ‘Povo que canta revisitado’ da autoria de Manuel Rocha. Pela primeira vez em Braga esteve, no dia 16, a iniciativa ‘Terreiro do Gaiteiro’. O evento reuniu num espaço informal o grupo Sons da Suévia, os Velha Gaiteira e todos aqueles que com as suas gaitas-de-foles e outros instrumentos se lhes juntaram. A noite terminou com um caldo verde oferecido pelos “i”s.
O Panças acabou em grande, sábado, dia 17 de Abril, com as actuações de Galandum Galundaina, Velha Gaiteira e iPUM. A Associação de Percussão Universitária do Minho abriu a noite, que se iria tornar um sonho concretizado para os membros do grupo. Com casa cheia, a iPUM, a festejar os seus dois anos de existência, subiu ao palco e surpreendeu. Para além da expectável percussão, foram introduzidas gaitas-de-foles, artes circenses e as danças tradicionais. Com coreografias bem ensaiadas, o público foi convidado a dar um pezinho de dança e a juntar-se à festa e não desiludiu. Seguiu-se a Velha Gaiteira. Três homens descalços encheram o palco do Panças de gaita-de-foles em punho e impressionaram a plateia. Logo em seguida, Galandum Galundaina, a actuação mais esperada da noite. O quarteto de Miranda do Douro partilhou com o público temas originais, cantados integralmente em mirandês do seu mais recente álbum ‘Senhor Galandum’, que alternou com momentos humorísticos.
O final do espectáculo resumiu estes 4 dias de festa: em palco juntaram-se todos os grupos, tocando ao improviso e acompanhados pelo público que em pé dançava e aplaudia. Terminou em grande a primeira de, esperemos, muitas edições do festival Panças!
Até para o ano!
Até para o ano!